Me lembro como se fosse hoje... faltavam 3 dias para o meu aniversário de 8 anos. 17 de junho de 1992, dia da segunda partida da final da Taça Libertadores da América daquele ano. O São Paulo encarava o Newell's Old Boys da Argentina, que havia vencido a primeira partida da decisão com um gol de penalti.
17 de junho de 1992, o Morumbi estava lotado, 105.185 pagantes. 105.185 corações pulsando confiantes na vitória, confiantes nos ídolos, alguns longe de serem craques mas, passavam total confiança ao torcedor, por sua garra e fibra.
Lembro que eu fiquei ali, sentado, na frente da tv, assistindo a transmissão da Tv Gazeta com Galvão Bueno narrando e chorando ao final do jogo (pode procurar no youtube, lá mostra o Galvão se emocionando com o tricolor), Roberto Avallone comentando.
Eu lembro que o São Paulo atacava, jogadas envolventes entre Raí, Muller, Palhinha e Cafú, era pressão total, mas o gol teimava em não sair.
O sofrimento aumentava a cada giro do ponteiro. Lembro que eu vi o Macedo levantando do banco de reserva, era mais um atacante, mais uma esperança de gol. Ele entrou no lugar do Palhinha (artilheiro do São Paulo na competição) e em poucos minutos dentro de campo, sofreu um penalti.
A torcida comemorava aquela marcação como se fosse o gol do título, era a salvação. Raí, que para mim foi o melhor jogador que eu vi jogando com a camisa do São Paulo, pegou a bola, colocou na marca do penalti, esperou a autorização do arbitro e colocou ela lá! No fundo das redes argentinas! Era o gol que dava esperança ao São Paulo, que levava a partida para decisão por penaltis. Sofrimento? Sim! Mas se não fosse assim, não teria graça.
Pois bem, chegamos na disputa de penaltis. Logo na primeira batida, o argentino carimbou a trave! Raí bateu para o São Paulo e inaugurou a disputa por penaltis... O São Paulo esteve em vantagem até a terceira cobrança, quando Ronaldão encheu o pé no meio do gol e Scoponi, sem precisar se mexer, fez a defesa. Foi a igualdade do placar. Igualdade até a 4ª cobrança, pois Mendonça teve a chance de colocar os argentinos na frente mas, graças a Deus, ele não o fez! Isolou a bola e Cafú, na cobrança seguinte voltou a deixar o São Paulo em vantagem.
Partimos para a quinta cobrança, Gamboa tinha a obrigação de fazer o gol, caso contrário, o título era do São Paulo. No gol tricolor estava Zetti, grande ídolo da torcida São Paulina e goleiro de seleção brasileira. A pressão e oração dos mais de 105 mil torcedores deu certo. Gamboa partiu pra bola, bateu e Zetti fez uma bela defesa, deu o título ao São Paulo!
A emoção era muita! Eu sem entender direito o significado de tudo aquilo, chorei. Galvão Bueno que narrava a invasão dos torcedores comemorando o título, também chorou.
A partir daquele momento eu comecei a entender e saber o significado da Taça Libertadores da América. É algo indescritível, pena que meus amigos curintianos não sabem o que é isso! uma pena...
17 de junho de 1992, o Morumbi estava lotado, 105.185 pagantes. 105.185 corações pulsando confiantes na vitória, confiantes nos ídolos, alguns longe de serem craques mas, passavam total confiança ao torcedor, por sua garra e fibra.
Lembro que eu fiquei ali, sentado, na frente da tv, assistindo a transmissão da Tv Gazeta com Galvão Bueno narrando e chorando ao final do jogo (pode procurar no youtube, lá mostra o Galvão se emocionando com o tricolor), Roberto Avallone comentando.
Eu lembro que o São Paulo atacava, jogadas envolventes entre Raí, Muller, Palhinha e Cafú, era pressão total, mas o gol teimava em não sair.
O sofrimento aumentava a cada giro do ponteiro. Lembro que eu vi o Macedo levantando do banco de reserva, era mais um atacante, mais uma esperança de gol. Ele entrou no lugar do Palhinha (artilheiro do São Paulo na competição) e em poucos minutos dentro de campo, sofreu um penalti.
A torcida comemorava aquela marcação como se fosse o gol do título, era a salvação. Raí, que para mim foi o melhor jogador que eu vi jogando com a camisa do São Paulo, pegou a bola, colocou na marca do penalti, esperou a autorização do arbitro e colocou ela lá! No fundo das redes argentinas! Era o gol que dava esperança ao São Paulo, que levava a partida para decisão por penaltis. Sofrimento? Sim! Mas se não fosse assim, não teria graça.
Pois bem, chegamos na disputa de penaltis. Logo na primeira batida, o argentino carimbou a trave! Raí bateu para o São Paulo e inaugurou a disputa por penaltis... O São Paulo esteve em vantagem até a terceira cobrança, quando Ronaldão encheu o pé no meio do gol e Scoponi, sem precisar se mexer, fez a defesa. Foi a igualdade do placar. Igualdade até a 4ª cobrança, pois Mendonça teve a chance de colocar os argentinos na frente mas, graças a Deus, ele não o fez! Isolou a bola e Cafú, na cobrança seguinte voltou a deixar o São Paulo em vantagem.
Partimos para a quinta cobrança, Gamboa tinha a obrigação de fazer o gol, caso contrário, o título era do São Paulo. No gol tricolor estava Zetti, grande ídolo da torcida São Paulina e goleiro de seleção brasileira. A pressão e oração dos mais de 105 mil torcedores deu certo. Gamboa partiu pra bola, bateu e Zetti fez uma bela defesa, deu o título ao São Paulo!
A emoção era muita! Eu sem entender direito o significado de tudo aquilo, chorei. Galvão Bueno que narrava a invasão dos torcedores comemorando o título, também chorou.
A partir daquele momento eu comecei a entender e saber o significado da Taça Libertadores da América. É algo indescritível, pena que meus amigos curintianos não sabem o que é isso! uma pena...